Dados do Personagem

Nome: Beowulf
Idade & Data de Nascimento: 22 anos
Local de Nascimento: Alasca
Local de Treinamento: Asgard e monte everest
Mestre: Hrothgar
Pupilo: Beowulf
Armadura: Robe divino de Phecda

Status

Vida: 1000
Cosmo: 2000

Força: 100
Resistência: 20
Agilidade: 20
Habilidade: 20

Característica Física: Beowulf tem cabelos loiros; olhos claros que mostram uma coragem e determinação de aço;; tem aproximadamente 2,30cm de altura e pesa 110kg; tem braços e pernas muito fortes e musculosos; Dedos das mãos são grandes e alongados, suas mãos são grandes, os pés são de tamanho correspondente a altura e os dedos dos pés também são de tamanho correspondente também.

Características Mentais: Beowulf é um jovem bastante brincalhão e extrovertido, gosta de se divertir com seus amigos e também de fazer novas amizades, entretanto, ao mesmo tempo que Beowulf é uma ótima pessoa ele também é observador e algumas vezes pode se tornar um pouco indiferente as pessoas, tudo isso porque Beowulf adora analisar as pessoas e traçar perfis psicológicos delas, pois, acredita que dessa maneira ele pode entender um pouco mais aquela pessoa em específico e até aprender como derrotá-la, caso a mesma seja um inimigo. Beowulf, assim como seus antecessores, é dono de uma grande inteligência, uma grande força física e um senso de justiça e lealdade enormes, Beowulf é o tipo de pessoa que nunca deixaria um amigo ou qualquer outra pessoa passar por uma necessidade se pudesse ajudar.

História: Já era noite naquele local deserto, o Alasca era um lugar muito frio e algumas cidades tinham poucas pessoas morando. Essa cidade em particular estava deserta naquele momento, as pessoas se encontravam em casa jantando ou sentadas em volta da lareira, entretanto, existia uma casa ao fim daquela rua coberta de neve que não tinha luzes acesas, somente um pequeno pontinho de luz em um dos cômodos. Dentro do pequeno e apertado quarto uma mulher lutava para dar a luz a uma criança, uma senhora idosa auxiliava a futura mãe naquele momento, enxugando o suor de seu rosto e instruindo sobre o que a mulher deveria fazer durante o parto. O pai se encontrava do lado de fora do quarto, rezando para que tudo corra bem, ele tinha cabelos negros como a noite e uma expressão de angústia na face. Depois de vários minutos que pareceram horas a criança veio ao mundo, parecia muito saudável e era do sexo masculino, após ouvir o choro do menino, seu pai entrou no quarto e ao ver seu herdeiro nos braços da mãe não conseguiu segurar as lágrimas e, indo de encontro a sua mulher, pegou seu filho nos braços e disse:

- Que você tenha um destino cheio de felicidades, amor e prosperidade meu filho. Cresça forte e lute por aquilo que acredita sempre, é o que eu Heihachi Mishima desejo a você, a partir de hoje seu nome será Kazuya!!! Seja bem vindo a família Beowulf!!!

O pequenino apenas chorava em retribuição as bençãos que seu pai desejava para ele, então os anos se passaram e as coisas mudaram. Beowulf havia crescido muito nos anos que se seguiram, ele agora se encontrava com 9 anos e era um garotinho muito extrovertido e animado, com apenas 9 anos já tinha altura correspondente a um adolescente de 15, seus amiguinhos sempre estavam ao seu lado, chamando ele para brincar e para passear em locais mais distantes. Os pais de Beowulf observavam com orgulho o filho gentil, leal aos amigos e generoso que Beowulf havia se tornado, mesmo sendo um rapaz jovem ele se esforçava ao máximo para ajudar as pessoas mais necessitadas do que ele. Um dia Beowulf resolveu ir até o alto de um monte de neve com uma amiga, Shizuru, e lá eles se sentaram e observaram o grandioso oceano e tudo que ele podia tocar. Beowulf disse ainda olhando para o oceano:

- Sabe Shizuru eu gostaria muito de um dia poder sair daqui, quero ir a um lugar onde eu possa ajudar de verdade, da maneira mais ativa possível!!

Shizuru sempre viu Beowulf com olhos especiais, ela entendia que ele era diferente de todos os rapazes que ela já havia conhecido e por isso gostava muito dele, porém, isso era um segredo que ela trazia consigo apenas. Ela olhou para Beowulf e disse sorrindo:

- Isso não me espanta Beowulf, você sempre foi diferente de todos nós, isso é bom porque prova que você tem sonhos que pretende realizar. Eu sempre soube que seu lugar não era aqui na nossa pequena cidade Beowulf, eu sempre soube que você era do mundo e que um dia você iria acabar tomando a decisão de sair mundo afora e nos deixar.

Beowulf olhou para Shizuru e disse:

- Eu não pretendo deixar vocês para sempre Shizuru é só que... eu sinto dentro de mim que tem algo mais que eu preciso fazer pelo mundo além do que eu já faço. Eu sinto que meu destino não está aqui na nossa cidade, ele não consiste em ter família e filhos e um emprego comum. É o que eu sinto, pode ser que eu esteja errado, mas, nesse momento é o que eu tenho no coração.

A menina o olhou por algum tempo e disse depois de alguns minutos observando o mar:

- Você é um espírito livre Beowulf, você é generoso e gentil, mas, seu espírito necessita de uma liberdade maior do que você tem aqui para cumprir seu objetivo em vida. Nós sempre fomos ensinados a creditar que viemos a Terra por um propósito e eu acredito que você ainda irá cumprir o seu propósito.

Beowulf olhou para Shizuru por algum tempo e então disse depois de observar o oceano:

- Você tem razão Shizuru, realemnte meu objetivo de vida não está aqui nesse lugar, só me resta encontrar o local onde eu preciso estar.

Então Shizuru se levantou e disse para Beowulf:

- Beo está ficando tarde e por isso eu vou voltar pra casa, você vem?

Ele disse sem olhar para a menina:

- Não zuru eu vou ficar mais um pouco.

Então Shizuru disse que tudo bem e foi embora em direção a sua casa. Beowulf ficou então sozinho com seus pensamentos, ele pensou na vida que levava e se um dia iria mesmo conseguir atingir seu objetivo final naquele planeta, ficou tanto tempo pensando que já era noite quando resolveu voltar para casa. No caminho de volta Kazuya percebeu que uma grossa e grande nuvem de fumaça estava saindo do chão e se estendendo até o céu, ela era negra e parecia que tinha um aspecto sombrio nela, então Beowulf pensou:

"Isso é estranho, eu nunca tinha visto nada assim antes. O que será que está acontecendo?"

Então Beowulf ouviu os gritos e logo se deu conta de que algo terrível estava acontecendo, ele logo começou a correr de encontro a sua cidadezinha, na esperança de encontrar seus pais, amigos e ver se estavam bem. Ao chegar no centro da cidade Beowulf mal conseguia acreditar no que via, enormes chamas consumiam as casas e pessoas corriam para todos os lados com seus corpos também queimando. Em meio aquele caos Beowulf só pensava em seus pais e em Zuru, ele primeiro foi até sua casa, apenas para descobrir que seus pais estavam soterrados em baixo de escombros de madeira fumegante, então Beowulf sentou-se no chão e começou a chorar, ele não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo com ele e com as pessoas que amava. Ele subitamente interrompeu seu luto para ir atrás de Shizuru, ele a encontrou embaixo de uma enorme tora de madeira, então ele disse:

- Zuru o que aconteceu aqui?!

A menina, que mal conseguia falar, olhou para seu amado amigo e disse:

- Foram pessoas de roupas negras Beo, elas vieram e perguntaram por você, ninguém sabia onde você estava e eles acharam que estávamos mentindo, dai começaram a destruir tudo!!

Beowulf ouvia o relato de Zuru enquanto procurava uma maneira de tirá-la dali, então ele pegou na tora de madeira com suas mãos nuas e disse enquanto tentava levantar o enorme madeira:

- Zuru eu vou tentar levantar a madeira, assim que eu conseguir você tenta sair dai debaixo, ok?

A menina assentiu com a cabeça e então, respirando fundo, Beowulf tentou levantar a tora de madeira, porém, ela era muito pesada e estava em chamas ainda e então elas começaram a queimar suas mãos. Enquanto tentava retirar Shizuru dali Beowulf pensou:

"Deus, por favor, ajude-me a salvar minha amiga!!! Eu não vou deixá-la morrer aqui, não vou deixar que aconteça com ela a mesma coisa que aconteceu com meus pais!!!"

Então uma súbita força começou a crescer dentro de Beowulf, ela aumentava a cada segundo e irradiava por todo o seu corpo, então Beowulf continuou a tentar erguer a madeira e após muito esforço o rapaz conseguiu o que parecia impossível para alguém da sua idade. Após levantar a madeira e lançá-la para longe de Shizuru, ele pegou Shizuru nos braços e disse enquanto corria para encontrar com os pais dela:

- Por favor Shizuru aguenta firme, você não vai morrer! Eu estou aqui com você!!!

Beowulf encontrou os pais de Shizuru escondidos em um lugar secreto da cidade, junto com algumas pessoas da cidade, ele entregou Shizuru aos cuidados dos seus pais e perguntou antes de ir embora:

- Zuru para onde foi as pessoas que fizeram isso?!

Ela olhou para Beowulf e disse com dificuldade:

- E-Eles foram para a caverna da morte.

Então se virando, Beowulf começou a correr na direção da caverna da morte e enquanto corria ele olhava para sua mão e pensava:

"Naquele momento, quando eu disse que não iria desistir eu senti um poder muito grande crescer dentro de mim, algo que eu nunca havia sentido antes. Eu a levantei como se fosse feita de papel, o que será que aconteceu?!"

A caverna da morte era um local proibido para todos os moradores da cidade de entrar. Ela tinha esse nome porque era repleta de perigos que poderiam levar a morte qualquer desavisado que ousasse entrar em seus domínios, vários já haviam perecido naquele local e, por causa disso, o prefeito da cidade decidiu proibir a entrada naquele lugar. O vento começava a ficar cada vez mais frio a medida que Beowulf subia a íngreme trilha que levava a entrada da caverna, no caminho ele escorregou e por pouco não caiu e morreu, porém, conseguiu se reerguer, continuando sua caminhada em direção a raiz do seu sofrimento, enquanto continuava a subir o frio e os ventos ficavam cada vez maiores, a ponto de congelar as lágrimas que se acumulavam nos olhos de Kazuya. Ao chegar na entrada da caverna Beowulf olhou bem ao redor e viu que não tinha ninguém, percebendo isso ele adentrou a caverna e foi atrás dos homens de roupas negras. Do lado de dentro da caverna era frio, escorregadio e muito difícil de se mover, estalactites e estalagmites se encontravam por todos os locais da caverna, o gelo, que parecia muito frágil, ameaçava se partir a qualquer momento, sem contar com o fato de que a caverna era muito escura. Beowulf andou em direção ao centro da caverna por vários minutos, até que finalmente chegou em um lugar sem saída, onde tinha o chão feito de gelo frágil, ele então olhou ao redor e subitamente uma voz que parecia vir de todos os lugares disse para ele:

- Beowulf, você veio! É muito bom ver que está aqui.

Beowulf tentando ignorar a sensação ruim que sentia dentro do peito tomou coragem e disse em direção ao nada:

- Apareça seu monstro, eu irei matá-lo pelo que fez a minha família e a minha cidade!!!

A voz riu e então disse:

- Você não pode nos derrotar Beowulf, nós somos mais poderosos do que você, porém, pode se unir a nós. Nós sabemos o que se passa dentro do seu coração, sabemos que você quer deixar esse lugar fedorento para trás e seguir seu próprio caminho. Viemos até aqui para lhe dar essa oportunidade.

Então de repente vultos negros se formaram diante dos olhos de Beowulf e tomaram forma humana, então um dos vultos disse:

- Junte-se a nós Beowulf, você pode se tornar aquilo que mais anseia, só precisa me dar sua mão e aceitar servir ao lorde Hades.

Beowulf pensou um pouco e então disse:

- Lord Hades?! Você está falando que deuses gregos existem?!

O vulto riu e então disse:

- hahahaha... Eles existem Beowulf e possuem guerreiros poderoso para lutar ao seu lado. Nós muito em breve iremos concretizar algo grandioso Beowulf e você pode participar. Venha conosco e tudo que deseja se tornará realidade.

Beowulf pensou por algum tempo e disse:

- Eu não confio em vocês, vocês mataram a todos que amei, inclusive meus pais!!

O vulto ficou em silêncio por algum tempo e então disse:

- Para realizar seus desejos alguns sacrifícios são necessários, não se preocupe, para onde vai você poderá vê-los de novo e até mesmo tocar neles.

Beowulf ouvia aquilo que os vultos diziam, parecia bom demais para ser verdade, porém, seu coração queria ver se diziam a verdade, então ele se aproximou dos vultos com a intenção de ir com eles, já estava muito perto quando uma voz imponente e firme ecoou pelo local:

- Pare Beowulf, não vá com eles!!!

Então Beowulf se virou e viu um ser belíssimo, ele estava envolvido por uma luz produzida de um branco alvo, mais alvo que a neve, ele tinha cabelos loiros, olhos azuis e parecia bem jovem ainda, de fato, ele aparentava estar na metade da vida. O ser tocou no ombro de Beowulf e então Beowulf sentiu um poder estranho, era um poder que vinha do homem loiro, Beowulf podia sentir a generosidade, a bondade e o forte senso de justiça que aquele homem tinha, então Beowulf se afastou dos vultos e o homem loiro disse:

- Espectros, voltem para o inferno pois vocês não irão levar este garoto!!!

Então uma forte ventania começou a correr pelo local indo em direção aos vultos, estes, por sua vez, apenas desviaram da rajada de vento e foram embora dali, então o homem loiro virou-se para Beowulf e disse:

- Beowulf você é dono de um poder extraordinário, você é capaz de coisas que outras pessoas não são e tenho certeza que você sentiu isso. Eu tenho observado você já a algum tempo e hoje eu tive certeza que você é um ótimo pretendente ao cargo de guerreiro deus. Falaremos mais sobre isso depois de sair desse lugar.

Então juntos o homem e Beowulf saíram da caverna e foram em direção a vila. Chegando na vila o homem explicou toda a situação para Beowulf, dizendo primeiramente que seu nome era Hrothgar e que ele era um cavaleiro do deus Odin, Beowulf ouviu todas as explicações de Hrothgar e aos poucos começou a encaixar as peças em sua mente, um jovem com um grande poder que ainda necessitava ser lapidado, uma grande guerra entre o bem e o mal, era óbvio que ambos os lados necessitavam do maior número de guerreiros possível, porém, algo em Hrothgar era diferente dos vultos, ele não parecia querer apenas usar Beowulf, de fato, ele não queria usá-lo, ele só queria que Beowulf seguisse o objetivo que ele tanto ansiava em seu coração, então depois de muito pensar Beowulf decidiu partir da sua cidade para poder treinar com Hrothgar e se tornar um guerreiro deus. Beowulf se encontrou com Zuru antes de sua partida, contou para ela tudo que havia acontecido e pediu para que ela não contasse para mais ninguém, ela assentiu com a cabeça e então Kazuya disse:

- Quando nos reencontrarmos Zuru, eu serei um guerreiro deus, fazendo meus sonhos e objetivos virarem realidade!!

Então com essas palavras Beowulf foi embora de sua vila em direção a Asgard, onde treinou durante muitos anos e após isso foi para as regiões mais altas do Everest, onde aperfeiçoou cada golpe que possuía e também aprendeu a manifestar, sentir e explodir seu cosmo ao limite máximo. Beowulf passou por árduos anos de treinamento tendo Hrothgar como seu professor. Hrothgar ensinou sobre todos os sentidos e ensinou Beowulf a deixar de lado os sentimentos de culpa e outros sentimentos pelas pessoas que já haviam partido, isso foi o mais difícil para Beowulf, pois ele sempre lembrava de sua mãe, entretanto, ele havia conseguido realizar todo o treinamento com sucesso. Beowulf e Hrothgar foram então para Asgard, onde encontraram-se com a representante de Odin na Terra, Hilda. O cosmo que Beowulf sentia emanar da moça era puro, gentil e bondoso, assim como o de Hrothgar, porém, amplificado muitas vezes. Hilda olhou para Beowulf e disse:

- Seja bem vindo ao palácio Valhalla, eu sou Hilda! Hrothgar me falou muito bem de você, disse que é um jovem poderoso e muito talentoso.

Beowulf se ajoelhou perante Hilda e disse:

- É muita gentileza sua e de meu mestre Hilda. O meu treinamento foi rígido e muito difícil, porém, eu acredito que esteja pronto para defendê-lae defender Asgard contra as forças do mal!!

A bondosa moça sorriu e disse enquanto pedia a Hrothgar pegar uma armadura em especial:

- Você é muito humilde e gentil Beowulf, de fato você é um guerreiro de Odin, tudo que você precisa é de um teste final. Hrothgar!!

Então Hrothgar colocou na frente de Beowulf uma armadura roxa muito brilhante e bela. Hilda sorriu para Beowulf e disse:

- Seu teste final será tocar no robe divino de Phecda e ver se ele o aceita como cavaleiro!!

Então Beowulf tocou na armadura e subitamente a mesma brilhou com intensidade e se desmontou, em questão de segundos Beowulf estava vestido com o robe divino de Phecda. Hilda sorriu e disse:

- Meus parabéns, você agora é Beowulf de Phecda. Tenha orgulho de usar essa armadura Beowulf, pois seu mestre Hrothgar e o mestre do seu mestre, Thor, foram usuários dela, sendo assim isso o torna digno de ser um guerreiro deus de Asgard!!!

Beowulf sentiu o enorme poder que a armadura lhe proporcionava e disse para Hilda e seu mestre:

- Obrigado por tudo Mestre Hrothgar, eu farei tudo que eu puder para honrar sua escolha!! Hilda muito obrigado por confiar em mim e me deixar protegê-la, tem minha promessa que o farei com minha vida se for necessário!! Mestre Hrothgar me falou sobre Thor, um cavaleiro excepcional, eu farei de tudo para honrar seu nome e honrar o robe que uma vez usou!!!

Então após dizer essas palavras Beowulf foi embora do palácio Valhalla e se dirigiu para as escadarias de Asgard, que agora era a seu lar e o local que deveria proteger.